sexta-feira, 26 de março de 2010

Poeta Urbano

Nesse inicio de ano, minha professora de filosofia propôs um projeto sobre o Renato Russo. Eu sou uma fã, então adorei a idéia de falar sobre ele, que além de músico, tinha uma forma de pensar que hoje inspira a muitos.
Nessa semana eu estive pensando, e eu até não consigo parar de pensar nisso: Por que as melhores pessoas do mundo, as que mais tinham a capacidade de melhorar o mundo ou até que fizeram isso, morreram cedo ou até não vivem nos dias de hoje?
Não é só do Renato Russo que eu falo, também falo de Cazuza, Bob Marley, Gandhi, entre vários outros que tinham uma mente e forma de pensar que se eu pudesse eu daria tudo para ter.
Imagina como seria hoje se todas as pessoas mais influentes do mundo estivessem vivas agora? Com todo esse meio de comunicação e mentes abertas que existem agora, com certeza tudo estaria melhor. Imagina agora: o princípio da não violência do Gandhi, junto com a rebeldia das letras de Bob Marley, Cazuza e Renato Russo juntos, mais a liberdade de expressão de hoje em dia.
Tudo bem que talvez, se eles não tivessem nascidos naquela época e não passassem por problemas da época em que nasceram não seriam tão geniais assim, mas existem vários outros problemas atuais em que eles poderiam se inspirar, não é?
Pensando melhor, eu queria que hoje existissem pessoas iguais a eles, com a sua genialidade, inteligência e coragem, porque sim é preciso ter muita coragem para falar tudo o que se pensa sem ligar pros julgamentos, e tal.
Hoje eu estive lendo um pouco da história dos artistas que eu mencionei nesse post, e sinceramente, eu já era fascinada por eles, mas depois que eu li sobre suas vidas eu to me sentindo um pouco triste até por não ter vivido enquanto eles também estavam vivos para poder ter acesso direto a tudo o que eles falavam e pensavam. Nossa eu queria muito poder ter ido a um show do Legião Urbana e do Cazuza.
Bom, eu queria terminar esse post com uma frase de um dos meus ídolos, o Robert Nesta Marley, mais conhecido com Bob Marley:
"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida"

Beijos e até o meu próximo momento revolts

PS. Cara, eu revoltei hoje.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Os quindim de iáiá, cumé, cumé, cumé

Tem certos dias que eu tenho uns momentos, meio que, filósofos, se é que eu posso dizer isso, e sempre que isso acontece ta rolando algum papo complicado entre os meus amigos. Eu A-D-O-R-O quando isso acontece e eu estou nesses meus momentos.
Umas semanas atrás isso aconteceu, e o assunto era julgamento. Não aquele do tribunal, mas um pior, nós estavamos falando sobre como as pessoas julgam alguém ou algo de uma maneira, er..., injusta.
Eu nunca mudei a minha opinião em relação a isso, e acho que eu nunca vou mudar. Eu acho o seguinte: Ninguém (ninguém mesmo, tanto que eu coloquei em negrito e itálico pra ressaltar) pode julgar algo ou alguém sem antes conhecer o que esta sendo julgado. E nesse "julgamento" tem que existir, principalmente, respeito com a opinião do outro.
Eu não to dizendo que nunca julguei alguém sem conhecer a pessoa antes, pelo contrário, ja fiz isso muitas vezes e na maioria das vezes eu quebrei a cara. Nossa ja nem sei mais quantas vezes eu olhei pra alguém e disse "Nossa, como Fulano é metido" ou "Ai, ele é muito emo" ou "Ai como Sicrano é irritante" e depois quando eu ai realmente conhecer aquela pessoa ela era totalmente o contrário do que achava.
Sabe, até já aconteceu o contrário, casos de eu falar "Ele é legal" e depois de ter uma conversa não aguentar nem olhar mais pra cara da pessoa (ta, eu exagerei).
Também já aconteceu casos de eu ver uma pessoa e falar que ela era metida e nojenta, depois eu ir conversar com ela e achar que eu tava errada por achar isso, e depois de mais ou menos 5 anos eu perceber que o tempo todo eu tava certa por ter achado isso daquela pessoa (nossa, até eu me confundi agora)
E quantas vezes já me julgaram? Eu acho que, sinceramente, todo mundo me julga antes de me conhecer. Já me chamaram de: Nerd, marrenta, chata, antipática, metida, patricinha, enfim, tudo quanto é nome (menos aqueles feios). A única coisa que ja falaram que eu sou e eu concordo plenamente é eu ser chata e marrenta (Uma pergunta: Porque toda baixinha é marrenta?).
Quanto ao respeito, eu acho que nós temos que antes de tudo saber respeitar a opinião e o jeito de ser, se vestir, ou qualquer outra coisa, das outras pessoas. Até porque não é só porque eu gosto de cão e você de gato que nós temos que fazer explodir a Terceira Guerra Mundial, concorda?

Beijos&nãotenhamedodotribunal

p.s. se você não entendeu o título, é que eu acordei com essa música da Carmen Miranda na cabeça hoje. Se você não conhece ela, ela é uma portuguesa, que fez sucesso nos U.S.A, vestida com um hortifruti na cabeça e vestido de maranhense, cantando "o que que a bahiana tem". mas quem sou eu pra julgá-la né?

p.s.² nossa, que p.s. grande :O choquei.